domingo, 18 de dezembro de 2011

O poder de uma rede social num quase admirável mundo novo


Não é nenhuma novidade eu dizer que verdadeiras revoluções sociais contra regimes políticos etc e tal nos últimos tempos tiveram início nas redes sociais, não é mesmo?
Bom, mais uma vez as redes sociais realizam um trabalho múltiplo: antecipam os fatos, organizam manifestações e mostram uma comunidade virtual engajada com questões sociais.
Num domingo ensolarado e convidativo á uma praia, um dos assuntos mais comentados em  mensagens via Twitter, Facebook eram relatos e afins sobre um 'arrastão' pelas ruas do Centro da capital, seguido das informações compartilhadas rapidamente dos sites com as últimas notícias sobre o que realmente estaria se passando ou o que seria verdade sobre o fato.
O que realmente me motivou a abrir meu blog para a discussão foi a rapidez da organização de mais um ato público contra a violência no estado, marcado para esta semana e a união (se assim posso dizer) dos internautas para relatar o tal ouvi dizer, o que foi visto, as respostas vindas do governo e as réplicas nada favoráveis dos conectados.
Fiz o teste de não abrir nenhum site e tentar me informar apenas pelas redes sociais e entrei no turbilhão de fatos que eram jogados na rede em fração de segundos. Pensei e fui induzida à reflexão sobre o grau de insatisfação e vontade de fazer justiça que move toda uma sociedade.
Em outras oportunidades vivenciei indignações mas não tão latentes como vi hoje ao longo do dia. De tudo isso, afirmo duas coisas: a primeira é do extremo cuidado em creditar valor a tudo o que se lê em uma situação destas de atos de violência, que em certos momentos dá a sensação de 'inferno instaurado'.
A segunda se refere ao fato de reflexão que todo esse 'buruçu virtual' causou ou levou. Lendo os posts pensava na intensidade de se discutir e fazer politicagem num ambiente virtual e todas as suas consequências. Me lembrei nessa hora de Aldous Huxley e seu admirável mundo novo, onde ele discutia a liberdade individual em detrimento ao autoritarismo do Estado. Numa lógica não muito clara, talvez faça bastante sentido associar a violência, a revolta nas redes sociais e a onipresença do poder público com os fatos.

*Imagem do Google

Um comentário:

  1. Não existem dúvidas a respeito do poder das redes sociais. Cabe a nós, comunicadores, saber usar essa ferramenta da melhor forma possível, levando em conta a verdade dos fatos sempre.

    Aproveitando... quero te desejar um ano novo muito bom, cheio de muitas alegrias e momentos felizes.

    Beijos!

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