sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Organizando o ano novo com a ponta dos dedos


É fim de ano mais uma vez! O natal já passou e agora todos se empenham em listar as metas para o novo ano, renovar aquelas velhas promessas e tentar cumprir alguns objetivos que sempre acabam ficando para depois.
Quem nunca planejou fazer uma dieta, juntar dinheiro para comprar um carro, arrumar o guarda roupa, arrumar um novo emprego, um novo namorado (a) e no fim das contas acabou engolido pelo ano e não conseguiu cumprir nenhum de seus desejos?!
É. O tempo tem se tornado um verdadeiro inimigo nessas horas. As coisas vão acontecendo e quando se toma consciência, já acabou!
Mas como nem tudo é só lamento, a tecnologia está aí e sempre disposta a dar uma mãozinha nas nossas vidas. Fui dar uma garimpada na web e listei aqui alguns aplicativos que estão ao alcance das mãos e da conexão mais próxima.
# Organizando a agenda
Cada vez mais distante, o papel acaba entrando aqui apenas como parte dos nomes dos Apps. É o caso do *Evernote,  que substitui um bloco de anotações ou caderno. Ele ajuda a organizar lembretes em texto, imagem e áudio, coloca marcadores e sincroniza as informações on-line. [Baixe aqui]
*Free Time é um aplicativo que analisa as suas atividades e enfatiza os seus horários livres. É uma ótima solução para quem não consegue encontrar uma brechinha na agenda para, por exemplo, ter atividades de lazer. Versão disponível em inglês. [Baixe aqui]
*Para quem gosta de ler e quer organizar a sua lista de textos, o Instapaper funciona de uma forma bastante simples: o usuário realiza um pequeno registro e então pode começar a salvar as páginas que deseja ler mais tarde em um servidor remoto, não precisando sincronizar favoritos ou algo do gênero. [Baixe aqui]
*Outra boa pedida é o Neotriad, uma ferramenta de planejamento pessoal e profissional com o propósito de ajudar você a gerenciar suas atividades diárias, compromissos, planejar sua vida através de metas e projetos e gerenciar suas informações, proporcionando uma experiência de controle e organização que ajude você a ser mais produtivo, ter mais equilíbrio e reduzir seu nível de estresse. [Baixe aqui]
*Para quem não tem tempo nem para ler notícias, o Voice Reader é uma boa pedida. Esse app fala os textos que você quiser ler. Ele ainda suporta arquivos em formato Word e PDF e o usuário pode conectar o smartphone no carro, por exemplo, enquanto o Voice Reader lê para você. [Baixe aqui]

Os Maias erraram, o mundo continua, então vamos organizar a vida e seguir em frente. Feliz 2013!



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Nossas raízes brigando por espaço


Imagine que o carnaval, seu aniversário ou até mesmo o réveillon inesperadamente tivesse hora para começar, para terminar e espaço (físico) delimitado para acontecer. São basicamente estas as condições que a prefeitura de Maceió propõe para que os representantes de matriz africana e todos as pessoas que acompanham os festejos de Iemanjá [Nossa Senhora da Conceição] adotem no próximo sábado (8). A festa é tradicionalmente, repito TRADICIONALMENTE, realizada todos os anos na orla da cidade por seguidores de religiões afrodescendentes.
Festa bonita. Expressão latente das raízes brasileiras. A praia fica colorida com flores, muita música, uma energia boa e muita alegria  para homenagear um orixá que já virou um signo dentro da cultura nacional.
As condições, ou melhor, limitações, gerou grande discussão dentro das redes sociais. No Facebook, um grupo organizou um ato hoje no Fórum da Justiça. O protesto pacífico obrigou que os representantes dos grupos entrassem com um mandado de segurança contra a prefeitura para ter o DIREITO de realizar a festa. Nas redes, a discussão deve continuar até sábado.
É. A prefeitura esquiva-se afirmando que precisa 'organizar' a festa. Claro, organizar os ambulantes que vão ganhar um troco, colocar meia dúzia de banheiros químicos e colocar alguém lá para 'apagar a luz' e mandar os convidados embora da festa (dos outros).
Nesta mesma terra de manifestações culturais politicamente corretas, mais especificamente no ano do centenário de uma verdadeira barbárie, a quebra de Xangô, o fato ganha tom bem semelhante. Em 1912, pais e mães de santo foram espancados e tiveram seus terreiros destruídos pela intolerância.
Felizmente, hoje as redes sociais e o acesso à informação livre colocaram o dedinho novamente na ferida e mostraram que diferente de 1912, há um espaço livre que incentiva manifestações culturais e repudia atos discriminatórios e intolerantes. É a internet que está se mostrando uma ferramenta importante na luta contra a opressão.
Ainda é absurdo pensar em um país que alcançou sua independência há mais de 150 anos, cresceu graças aos negros, mas que numa era tão informatizada possua tanto preconceito e limites.
A guerra pelo espaço foi parar na Justiça, transcende a concessão do meio geográfico para a realização de uma festa popular.
Milton Santos também era negro e entedia de espaços e suas metamorfoses como poucos. Falava que o espaço pode ser entendido como dinâmicas dirigidas pela sociedade, já que o espaço é uma instância social.  Neste mesmo espaço ditam-se regras para viver socialmente. Ele continua a ter razão. É mais do que urgente ter mudanças não só locais, mas mundiais para tratar deste espaço, obter mais flexibilidade e acima de tudo: respeito!

** A foto que ilustra o post eu pesquei do TNH1

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Até que uma rede social os separe



[...] "Fica postando besteira nesse Facebook só pra me irritar. Não me leve a mal, eu não tenho tempo pra lhe dar moral. Tira uma foto e joga no Face dizendo que já vai curtir. Eu não estou nem aí. Não pense que isso vai me atingir".
Fim de relacionamento? Provavelmente.  O trecho acima é de uma música da banda Furacão do forró, lançada recentemente, e  traduz perfeitamente as discussões de término de relacionamento atuais. Em tempos de namoros e casamentos de domínio público, as redes sociais ganharam um papel duplo: cúmplice e 'o' causador da discórdia entre vários casais.

Digamos que a vida dentro da web tornou as relações ainda mais conflitantes. Antes do boom das redes sociais, o relacionamento terminava, o casal devolvia um ao outro as coisas que compartilharam durante o tempo juntos, apagavam seus telefones das agendas e evitavam frequentar os mesmos lugares para esquecer que o outro existia.
Mas, como fazer isso vivendo em um mundo digital onde se tem enésimos amigos em comum nas redes sociais e  onde não é muito difícil descobrir onde, o que, quando, como e com quem estava seu/sua ex-namorado (a)?
Será que a culpa é mesmo das redes sociais ou dos casais que estão atrás de seus gloriosos 15 Kbps de fama?
O Youpix divulgou uma pesquisa da MultiFocus/NetQuest sobre o comportamento dos casais dentro das redes sociais. O resultado aponta para duas situações. A primeira é que boa parte dos entrevistados diz não se importar com a perca da privacidade e revelarem suas intimidades na web.
Na outra ponta estão 62% dos entrevistados pelo Instituto que afirmaram que cada vez mais as pessoas 'curtem' observar a vida amorosa alheia nas redes sociais.
Daí podemos concluir algumas coisas.
# Os relacionamentos quando expostos nas redes sociais dão ibope. Isso é fato. Conte entre seus amigos quantos deles postam fotos juntinhos, fazem declarações de amor e em casos extremos, deixam você atualizado sobre as brigas e DR's.
#Se a exposição dos relacionamentos dá ibope, é porque tem interessados. Bingo! A pesquisa da MultiFocus mostra isso.
#Se os relacionamentos dão ibope e tem interessados, os términos de namoro e atualizações de status para solteiro bombam nas redes. Há quem chegue ao ponto de mudar o status ou escancarar uma briga, como no trecho da música lá no começo do post,  esperando as curtidas.
Ainda há como fugir dessa exposição? Isso vai depender muito do casal. O bom é viver mais a vida a dois no mundo real e rezar para serem felizes, até que a mesma rede social que uniu os separe.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

A depressão que os anos trouxeram de volta para o Facebook


Lá pelos idos da década de 50 do século XIX, um grupo de jovens poetas brasileiros dava início a um movimento literário que ficou conhecido como Ultra Romantismo, que era caracterizado pelo pessimismo, importado do grande influenciador do movimento, o escritor inglês Lord Byron.
Nas palavras de Marina Cabral, especialista em literatura, era um sentimento de inadequação à realidade, ócio, desgosto de viver. Essa geração sentia-se “perdida”, não tinha nenhum projeto no qual se apegar.
Hoje passados mais de 160 anos, o conceito cai como uma luva na geração que anda ditando  moda nas redes sociais com os enésimos perfis da depressão.
Nunca esteve tão na moda ser depressivo e mal humorado!
Nem Casimiro de Abreu ao escrever os versos de 'Meus oito anos' iria imaginar o quanto esse misto de forever alonice com depressão iria longe:


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!


Quem é que nunca curtiu os pensamentos da página do Hipster da Depressão, Coruja da Depressão, Depressiva da Depressão e agora até o Chapolim ?
A moda se alastra principalmente pelo Facebook e também pelo Twitter e ganha cada vez mais adeptos. E para conseguir tocar na sua ferida e dar aquele tom de reafirmação da sua bad, a onda da depressão agora é bem segmentada. Cada profissão tem a sua e conta os dissabores a amarguras vividos por esses profissionais.
É Analista de mídias sociais da depressão, jornalismo da depressão, oceanógrafo da depressão... e por aí vai.
Como não podia faltar, muitos escritores brasileiros também ganharam sua cota ácida, a exemplo de Clarice Lispector. Apesar de ela ser nossa contemporânea e não pertencer ao grupo percussor da moda depressiva na literatura, o perfil Clarice de TPM brinca um pouco com sua personalidade, apesar de nem todas as frases atribuídas de fato serem de Lispector.

# Do mundo fantástico para a realidade

Falando em números, a depressão no mundo real anda batendo recordes e duelando com a depressão do mundo digital. A revista Galileu trouxe números interessantes e reveladores. O Brasil é o país com o maior número de depressivos. No mundo, são mais de 121 milhões de pessoas que sofrem de depressão.
Há ainda uma corrente de médicos americanos que acreditam que as redes sociais causam realmente depressão.  A Academia Americana de Pediatria descreve um novo fenômeno conhecido como “depressão do Facebook “, no qual crianças e adolescentes que gastam uma enorme quantidade de tempo em sites de redes sociais acabam desenvolvendo sintomas de depressão.
Ainda em estudo, os resultados mostram que tem seu fundo de verdade. Os pesquisadores afirmam que as crianças e adolescentes acabam tendo maior facilidade de se relacionar na rede social, deixando de lado a vida social real, caindo numa espécie de confinamento digital. Vamos esperar...

#Mau humor com bom humor

O grande trunfo dos mau humorados de plantão, é tirar onda das intempéries do dia-a-dia e mesmo com mau humor fazer a galera rir. É uma fórmula louca, mas tem dado certo.
Tá aí! Se os anos não lhe trazem mais sua infância querida, ou aquele tempo que você era feliz e não sabia, o remédio é rir. Sem depressão e sem confinamento. Se nada disso resolver, um abraço dá jeito.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Uma guerra no escuro


Bastou apenas que as luzes em quase metade do país se apagassem em virtude de um blecaute, para que fossem reascendidas as luzes do preconceito. O blecaute que foi causado por um curto circuito numa subestação no Tocantins deixou todo o Nordeste e alguns estados da região Norte sem energia na madrugada desta sexta-feira (26).
A coisa não se passou dessa forma tão romântica. Por volta das 23 horas aqui em Maceió, meia noite pelo horário de Brasília, o Twitter anunciou o apagão para todo o Brasil e o Trending Topics virou uma trincheira.
A guerra? O preconceito contra a falta de conhecimento. Durante a madrugada as hastags #Apagão, #Nordestino, #NorteNordeste e #VivaoNordeste foram escudos e armas de uma disputa regional.
Hoje por volta das 13 horas enquanto escrevia este post, o Trends Maps dizia muito desse duelo. As Hastags #Apagão e Nordestino cobriam o mapa do Brasil sinalizando que a discussão ainda não tinha terminado.
A grande maioria dos tweets era xenofobia pura. A impressão era que o todo tinha se rebelado contra uma parte. Para se defender, esta parte, respondia. Mas era preconceito ferindo preconceito.
Você deve se perguntar: teve um apagão, mas e os Nordestinos, qual a culpa deles? Eu também não sei.
Essa não é a primeira vez que o Twitter vira palco para atos xenofóbicos como este. O mais lembrado com certeza será o da estudante  pernambucana Mayara Petruso. Aquela que liderou uma onda quase nazista contra nordestinos e que se deu mal e acabou indo a julgamento.
É difícil entender o motivo de tanta ira contra tudo e todos que vêm do Nordeste. Diferenças? Sim, o Nordeste como qualquer outro lugar do mundo tem suas peculiaridades, mas desde que foi taxado como 'Região Nordeste', lá pelos idos de 1910, sofre com essa imposição de 'padrão'.
Desde então a mídia, a política e nossa sociedade o colocaram numa posição de lugar pitoresco, envolto em  definições pouco palpáveis e que nem sempre expressam a nossa realidade.
# Preconceito deve ficar apenas na esfera teórica. Rede social deve ser usada com moderação e esse Buzz só surte efeito inverso: quem se queima é você.
Nos mais, usem o Google! Na falta do livro, nele dá para desbravar fronteiras, conhecer nosso pais e de quebra, tirar a venda para enxergar sua identidade nacional.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Facebook: O lugar perfeito


As pesquisas apontam sua soberania, todo mundo fala nele e tenho certeza que enquanto você lê isso ele está aberto. O Facebook. Sim, nosso camarada que chegou como quem não queria nada aqui no Brasil, derrubou o Orkut e quem ousasse passar sua preferência.
Observe seus hábitos. Você acorda, escova os dentes (ou nem dá tempo) e corre pra ver o Facebook. Tá de bobeira, corre pra olhar suas atualizações no Facebook. Almoça, janta, namora, fofoca, reclama, desabafa, fica feliz...tudo neste bendito Facebook!
Não vai demorar muito para nós agregarmos a essa listinha, compras de vários produtos, serviços bancários  e um monte de coisas que na prática você teria que ir no site da empresa ou levantar da frente do PC e caminhar até a loja. Para quê complicar, se podemos fazer tudo isso e mais um pouco no Facebook?!
Não, não é pensamento altruísta. É aplicativo e visão mercadológica.
Isso foi só um pouquinho da discussão que rolou no Alagoas Social Media, que aconteceu aqui em Maceió no último sábado (20). O evento foi maravilhoso, bem organizado e com palestrantes de ponta. Quem não foi perdeu :).
Voltando ao Facebook, o E-Commerce encontrou nele o lugar perfeito para vender. Claro! Olhe as pesquisas: você passa boa parte do tempo aqui, logado nele. E fomos nós que impulsionamos as empresas a virem para cá. Como? Falando delas, curtindo e compartilhando.
Nessa vibe, o Facebook (e as outras redes sociais também) vão ser importantíssimos tanto para quem vende como para quem compra.
É uma tendência, mas tem empresa brasileira que já está desenvolvendo APPs para você comprar diretamente do seu face. Aquela história de 'Login e senha' em todo site de compra, vai cair em desuso. Para quê um monte de senha se você pode estar logado pelo Face, fazer seu pedido e tchau e benção?!
Exemplos: o Bradesco já desenvolveu um aplicativo para seus clientes usarem o internet banking pela rede social. O Walmart também tem um APP que você monta um time para ganhar descontos em suas compras.
A Netshoes inovou e agora você faz seu pedido só com e mail e CPF no site e na fan page você também faz compras, acessa o SAC e interage com os outros aplicativos disponíveis (como o Pinterest).
#Ah, você que tem uma loja, conhece alguém que tem ou tá a fim de uma grana, não pode deixar de conhecer isso aqui: o Payvment. Isso é a primeira plataforma de comércio social para o Facebook. E o melhor de tudo: é grátis! Nela você faz sua loja para funcionar no Facebook. Isso é um achado, empreendedores!

#Se liga no novo calendário do E-Commerce no Brasil
Essa história de datas para vendas na internet começou com os americanos e agora já invadiu o Brasil. As mais conhecidas são o Black Friday, Cyber Monday, Boxing Day e o Dia do Frete Grátis. Claro que já temos o nosso calendário e 2013 promete bombar no Facebook as vendas nesse esqueminha que expliquei aí em cima.
Vale muito dar uma olhada neste calendário que o site E-Commerce Brasil traz.

#Faça conteúdo, pense no cliente
Não sei se esse é o novo lema, mas é uma das estratégias de várias marcas para fisgar clientes e vender. Não basta mais pensar só no conteúdo, só no seu produto. Pense antes naquilo que seu cliente quer. Olhe para o site de algumas empresas. Não é mais só sobre o produto. É notícia sobre tudo aquilo que tem relação, mas sobretudo mostra que quem vende está preocupado em saber o que interessa quem compra.

É gente, eu lembro de um dia que brinquei aqui falando sobre o poder do Facebook e questionando se um dia ele venderia comida. Time is cooming soon!
Já ia esquecendo! Lá vai umas dicas de uma galera que vale a pena seguir no Twitter: @ginag - representante do Tumblr na América Latina; @inagaki ( do blog "Pensar enlouquece, pense nisso"); @ianblack; @vetexonline (da Vetex online) ... Outro post eu indico outros


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Efeito Avenida Brasil na internet



Quem balançou e deu o que falar nas redes sociais em 2012 foram os personagens e todos os memes criados pela novela global Avenida Brasil. Até tutorial para ensinar como colocar sua foto congelada igual a cena final de cada capítulo bombou.
Todas as noites às 21 horas nas redes sociais a sensação que se tinha era de si-lên-cio to-tal! A coisa só voltava a ter movimento quando algo muito bombástico ou o comercial aparecia, e todo mundo corria para o computador mais próximo para comentar o que achou e o que estava sentindo no embalo do OiOiOi.
Com o final da trama anunciado e comentários por todos os lados de curiosos afoitos em saber quem matou Max e quem salvou Tufão do sequestro, fui dar uma olhada no Facebook e no Twttier e ver como era a repercussão desse buzz todo na web.
Para minha surpresa (não esperava tanto), todos os personagens que eu lembrei o nome possuem alguma Fan Page, comunidade, perfil fake nas redes sociais. Para começar o breve levantamento e para se ter uma ideia, a página oficial (ou não) da novela possui 403 mil curtidas. Uma outra página semelhante possui mais de 97 mil curtidas. Conteúdo? Sim, com muita frequência e em alguns casos muita irreverência.

O #OiOiOi que movimentou o Twitter todas as noites 

A frase da personagem Nina "Me serve vadia" deu a reviravolta na trama e irou hit na internet. No Twitter, um dos perfis criados, e que se intitula 'oficial', possui mais de sete mil seguidores. Outros personagens importantes também ganaharam perfis 'oficiais' e vários 'fakes'no Twitter. É o caso do @TufaoCongela, @Jorginhojogador, @IvanadoBebezao, @TufaoOficial e tantos outros sobre a @lAvenidaBrasil

Quem tem FanPage e fakes no Facebook
Seria mais fácil eu dizer que não tem. Tem tanta página, tanto fake, tanta coisa falando sobre essa novela no Facebook que chega a ser curioso e impressionante. Eu listei algumas páginas que encontrei e que tem frequência de conteúdo.
As mais curtidas e que foram criadas a partir de frases da novela também entram na lista.
Me serve vadia - um dos grandes memes que a novela criou, fez sucesso e várias páginas de humor pegaram carona na sua viralização.
Zezé Amendoim - A empregada curiosa e que caiu no gosto da galera com sua dancinha na sala da família Tufão, ganhou Fan page e outras várias comunidades e páginas sob o nome 'Eu quero ver tu me chamar de amendoim'
Jorginho e Nina são os que mais possuem perfis que levam seu nome; outro punhado de páginas e comunidades, além da página que criaram para o casal de pombinhos: Nina e Jorginho. Esta, possui a marca expressiva de 23 mil curtidas.
Tufão, o grande enganado da novela também fez sucesso nas redes sociais. Em uma das páginas atribuídas, a Jorge Tufão, são mais de 9 mil curtidas.
Suelen, a moça periguete que fez a moda na cabeça das mulheres também conseguiu mais de três mil fãs em uma Fan page no Fb.
Cadinho, Max, Nilo, Leleco, Carminha, Ivana, e outros personagens não ficaram de fora. Joga na busca do Face ou do Twitter que você acha fácil fácil mais de um perfil ou página.
Não é só a internet que viraliza. As novelas mostram que a televisão está mais viva do que nunca. Nesse caso, as redes sociais foram coadjuvantes de um sucesso meteórico. Pode acreditar, essa avenida vai deixar saudades.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Emoticons e Memes liberados no Facebook



Quem nunca usou um emoticon em uma conversa que atire a primeira pedra. Acho que nem Scott Elliott Fahlman, cientista da computação que criou essa linguagem, imaginaria como o :) iria evoluir.
Os emoticons viraram figura presente em todas as redes sociais, messenger, Gtalk, E-mails, e até mesmo nos bilhetes escritos a mão.
Eles passaram por tantas mudanças, que acabaram servindo de modelo para a criação até dos memes.
Mas a bola da vez é que o Facebook liberou um monte de emoticons para chats, comentários e mensagens privadas.
A novidade começou a funcionar na semana passada. Quem ficou atento viu que todos os emoticons estão personalizados nos comentários do FB.
Outra novidade e que eu acho que vai bombar é que de quebra a rede de Zuckerberg também liberou os códigos para 'MEMES' nos chats. Sim! Agora dá pra trollar o amigo pelo chat.
No site Facebook Emoticons tem uma lista enorme de todos os códigos liberados para emoticons nos comentários e chats e se você clicar na aba Facebook Memes terá acesso aos códigos para os memes. Lembrando que os memes por enquanto só dá para usar no chat.
Vamos nos divertir o/



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Facebook, diversão e arte



Lá pelos idos da década de 80, os Titãs embalaram muita gente com os versos de protesto da música Comida. Passados mais de 20 anos, os versos fazem muito sentido com o movimento que acontece dentro do Facebook. Não, não. Ele não vai vender comida (ainda).
Me refiro ao fato da exigência do público que ele mesmo criou. A galera quer encontrar coisas legais e boas ideias para 'curtir' e 'compartilhar'.
Nesse embalo, tem uma galera investindo pesado no poder das redes sociais e criando Fan Pages muito legais. Um exemplo é a da galeria gaúcha Barbara Longhi.
A galeria existe, tem sede em Porto Alegre, um site e uma das melhores fan pages sobre arte que vi no Facebook. O nome da galeria, para quem acha familiar, é um tributo a uma das maiores pintoras da Renascença, Barbara Longhi.
Sua fan Page Galeria Barbara Longhi tem mais de 28 mil pessoas que a curtem. O grande diferencial é levar a arte propriamente dita pelo FB ao maior número de pessoas.
As atualizações são frequentes e trazem 'imagens' de pinturas de vários estilos e épocas com um ótimo resumo explicativo para situar o internauta.
Os internautas também não medem esforços para contribuir com o trabalho dos entusiasmados pela arte. Para quem diz que o Facebook Orkutizou, tá ficando popular ou que está perto do fim, #Ficaadica curtir e constatar que a gente não quer só Facebook, a gente quer Facebook, diversão e arte!!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Todos através de uma imagem


A magia da fotografia nunca esteve tão presente nas redes sociais. Um celular na mão, Instagram ativado e foto compartilhada no seu perfil da rede social. Cada vez mais esse ato de ir além da barreira mnemônica se mostra um agente relacionador e agora mais do que nunca, nossa extensão dentro da rede.
Digamos assim que o Instagram é uma evolução das máquinas polaroids. Lembram delas, né?! Aquelas câmeras que revelavam as fotos instantaneamente.
A grosso modo, a tecnologia do Instagram se sustenta nisso: tirar uma foto e postar no seu perfil das redes sociais para que o maior número de pessoas vejam, curtam e comentem aquilo que você está fazendo. Claro que a semelhança com a polaroid não parou por aí e o negócio evoluiu e atualmente você edita, muda a cor, constraste e brilho no celular antes de postar.
Mesmo com todo esse upgrade no modo de se registrar um momento com uma fotografia, sua intenção é cada vez mais questionável.
Vamos ser francos. Quem nunca olhou as atualizações alheias e se deparou com alguma foto do Instagram e fez a pergunta: Por que publicar um foto dessas?
A medida que vamos incorporando esse ato instantâneo de estar em determinada situação, fotografar a cena e compartilhar na rede social, mostramos o quanto essa tecnologia virou uma 'parte' indissociável de nós.
Sim, aquela singela fotografia compartilhada só mostra o quanto o Instagram e as redes sociais vão além do conceito de Mcluhan de que os meios de comunicação são uma extensão do homem.
Digo que vão além justamente pelo fato de que a relação situação-Instagram-rede social tornou-se tão comum, mas tão comum mesmo que qualquer lugar e qualquer situação virou motivo para que todos seus amigos no Facebook e no Twitter vejam o você está fazendo. E mais: todos veem seu ponto de vista e localização sobre determinada situação. Estamos sendo engolidos, literalmente, pela nova tecnologia. Engolidos e condicionados a encontrar situações a qualquer custo para fotografar, postar e esperar as curtidas e os comentários.
Essa discussão lembra muito a análise de Mcluhan sobre o mito grego Narciso. O pobre (?!) Narciso construiu "um sistema fechado, e demonstrando que os homens se tornam fascinados por qualquer extensão de mesmos em qualquer material que não seja o deles (sic)".
Nessa mesma analogia é fácil perceber que nós hoje fomos modificados pelo ascendente Instagram. Querendo ou não o modo de fotografar, selecionar situações e se posicionar dentro delas foi modificado.
Anda faltando a velha magia de se fotografar...


** A imagem que ilustra o post é uma promessa para um futuro próximo da fotografia digital nas redes sociais. Uma máquina digital semelhante a polaroid com os recursos do Instragram.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Meu filho, nem eu imaginava


Vocês se lembram daquela velha máxima que diz: "Muito cuidado ao falar. Isso pode ser usado contra você". Pois bem. Tudo começou em um debate entre candidatos à prefeitura de Maceió, na noite desta segunda-feira (01), e entre uma pergunta mais dura e uma resposta ácida, nasceu o novo meme que caiu no gosto dos maceioenses: "Olhe meu filho".
Creio que nem a candidata Nadja Baía, a autora da frase, imaginaria que pouquíssimo tempo depois de ela dizer a frase em resposta ao candidato Alexandre Fleming alguém teria a mirabolante ideia de criar uma página no Facebook e começar a replicar sua frase rede a fora.
Cada vez mais as páginas de humor na rede social ganham força com muito pouco tempo. É o caso da página no Facebook OlheMeuFilho. Menos de 12 horas de criada e mais de 500 curtidas. Os números impressionam e não param de subir. Contribuições também chegam a toda hora.
Se bem que essa não é a primeira vez que um debate político ganha tanta repercussão nas redes sociais. Em 2010, o debate entre candidatos ao governado do estado, também pela Tv Pajuçara, rendeu no twitter uma hastag no Trending Topics nacional e a caricatura do candidato Tony Cloves. Não se lembra dele? Aquele, que no twitter ganhou o apelido de Obama do Sertão.
A grande surpresa destas eleições no debate político ficou por conta da ascensão de Nadja Baía nas redes sociais em tão pouco tempo.
Mais uma vez, a internet mostra que está aí para dar sua contribuição aos eventos. É meu filho, corre lá e também mate a sua curiosidade!


***Imagem reprodução da página OlheMeuFilho no Facebook

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Um galo conectado no Facebook


Tem coisa melhor que trabalhar realmente com aquilo que se gosta? Por exemplo, unir a paixão pelo futebol  com a internet, gerar produtos e montar uma empresa. Aí você pode perguntar: Isso daria certo mesmo? Eu lhe respondo que sim e mostro um ótimo exemplo disso. A torcida organizada do CRB, a Galoface.
Conversei um pouco com o diretor de comunicação do grupo, o Robertson Costa. Ele me contou que a ideia de criar uma torcida organizada do CRB pelo Facebook aconteceu há mais ou menos um ano atrás. Ele, o presidente da torcida, Luciano Mota, e mais algumas pessoas começaram a arquitetar a ideia pela própria rede social.
Até hoje muitas reuniões ainda rolam via skype ou pelo chat do Facebook e dão certo. Tanto é que a Galoface hoje possui dois perfis. Um atingiu o limite máximo de amigos, tem mais de cinco mil pessoas, e o outro caminha para os três mil. Para reforçar ainda mais a paixão pelo Galo da Pajuçara, criaram uma fan page, que hoje conta com mais de duas mil curtidas.
A exemplo de outros cases de sucesso, o pessoal da Galoface ampliou os horizontes e agora aposta em sair do mundo virtual e vir para o 'real'. Eles já deram alguns passos. Um deles foi criar a empresa Galoface, com CNPJ para poder conceder alguns benefícios aos sócios dessa ideia.
Além das camisetas personalizadas com a logo da torcida à venda pela internet, o grupo agora quer investir em outros produtos, além de cadastrar os sócios e cobrar uma mensalidade para tocar o negócio.
Bom, para quem é regatiano, #FicaaDica de ir no Facebook curtir a página deles. E para os que gostam de estudar um pouco mais dos fenômenos das redes sociais, é legal conferir o poder de viralização dessa rapaziada.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Zuleide viralizando o Facebook em nome do Senhor


A internet é um universo a parte que a cada dia que passa mostra como é poderosa. Seu poder de viralização é impressionante. Nos últimos meses as redes sociais foram invadidas de perfis que abusam do bom humor para tirar uma onda e ganhar milhares de fãs. Foi assim com a galera que criou as páginas satirizando os hipsters, o pessoal aqui de Maceió que criou o Maceió Ordinário, o jovem que teve a grande sacada de trazer de volta a marca de palitos Gina com piadas, e tantos outros.
Uma dessas me chamou a atenção pelo seu foco, abordagem e alcance. Estou falando da (o) criador (a) da famosa Irmã Zuleide. Sim, aquela irmã evangélica lá do Rio Grande do Norte que divide seu tempo vendendo produtos naturais da Jequiti, orando e postando sua visão do mundo das crenças no Facebook.
Para quem nunca teve a curiosidade de ir até a fan page da Irmã Zuleide e conferir seu conteúdo, #ficaadica.
O conteúdo é vasto e muito criativo. Sempre relacionado ao universo da igreja evangélica que nossa ilustríssima irmã frequenta, as piadas caíram no gosto da galera e até eu me surpreendi com os números que ela alcança. Bom, hoje é dia 6 de setembro exatamente 14h 59. Ela tem nada mais nada menos que 1.656.957 pessoas que curtiram sua página. Cara, é gente que pouca empresa e celebridade tem.
Seu poder de alcance é enorme. É só dar uma olhada no número de curtidas e compartilhamentos de cada postagem.
Como se não bastasse todo esse estardalhaço celestial, a Irmã Zuleide virou uma marca e agora tá viajando Brasil afora fazendo show. Sim, shows. Hoje ela vai se apresentar em uma boate aqui da capital alagoana numa festa temática que promete.
Obra do satanás ou não, (#QueimaJeová), o fato é que a Irmã é um exemplo de viral a ser estudado. Pode apostar que sim.
Fica aí também minha sugestão a quem organiza encontros de social media em Maceió. A Irmã Zuleide é um ótimo exemplo de case para ser apresentado. Quem sabe uma palestra, hein galera?!

domingo, 19 de agosto de 2012

Eu perigueto. Tu, periguete

Poderia até ser enquadrado em uma classe verbal, tamanha é sua aplicação,  ou quem sabe um novo adjetivo no dicionário. Começou com um estilo musical, depois influenciou na roupa e agora está transformando as formas de tratamento e perfurando as barreiras entre as classes sociais.
Estou me referindo às piriguetes. Sim, aquelas moças que geralmente são caracterizadas por se vestirem com roupas curtas, modelos extravagantes e que gostam de sensualizar por aí.
O fato é que piriguete sempre existiu e existirá por todo o sempre. Sem querer criar mais um estereótipo, repare que as piriguetes, empreguetes, peruas, socialites e afins tem uma coisa que as aproxima: a afirmação como mulher.
Sim, são muito femininas e engana-se quem acha que piriguete é sinônimo de suburbana. Pelo contrário.
Vale frisar que não estou dizendo que isso é uma condição geral, apenas fiz um paralelo entre algumas, moças de cada classe. O que também não quer dizer que um moça que pertença a uma classe social, digamos... mais favorecida, não possa ou não queira ser piriguete.
Sem preconceitos, digo que 'periguetar' é bom. É um exercício de auto-estima. Não quer dizer que o lance só vai funcionar caso haja a mudança de estilo (musical, vestimenta, comportamental), mas sim o de se reconhecer como uma pessoa que pode exercer poder de atração e se sentir valorizada. Tá aí a grande sacada das piriguetes: se auto afirmar, coisa que pouca gente consegue.
Pois bem. Se o desafio é se auto afirmar, tomemos como exemplo as piriguetes. Deixemos medos de lado, confrontemos aquilo que nos desafia e afirmem-se como o que querem ser. Seja piriguete ou não.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A tecnologia que sobe ao pódio

Passados os quinze dias das Olimpíadas, a descrença do governo no potencial do atleta brasileiro, as inacreditáveis medalhas perdidas, a imagem que vai ficar gravada dessa edição londrina dos jogos  é a da tecnologia subindo ao pódio.
Sim, equipes inteiras se revezavam para tirar a foto do colega recebendo a medalha, de algum momento marcante do jogo, das cerimônias de abertura e encerramento.
E eles estavam lá: Ipads, Iphones, smartphones, câmeras digitais registrando e disputando espaço com as medalhas e atletas.
Quem não reparou nas meninas do vôlei brasileiro fazendo festa ao subir no pódio e pose para as fotos dos celulares espertos?
Mas a tecnologia também mostrou que usá-la num momento errado traz consequências desastrosas.
Teve atleta expulsa por tuitar mensagem racista, proibição do Comitê Olímpico da plateia tuitar durante provas ao ar livre.....
Sem falar nos colegas da imprensa que tentaram sair na frente pré-formatando os textos dos jogos e se dando bem mal. O pior deles, na minha opinião foi a matéria de um site que publicou matéria sobre a vitória brasileira no vôlei masculino em cima da Rússia, consagrando-se tri-campeão olímpico. Oi?
Polêmicas à parte, o fato é que Londres fez sua festa, muito bonita por sinal, e passou a bola para o Brasil. 2016 o caldo ferve por aqui!
*A foto que ilustra o post é do UOL.

domingo, 13 de maio de 2012

Mamãe querida!


Mãe é uma criatura extremamente especial na vida de qualquer ser. É aquela que desde o primeiro momento de vida do filho está lá, sempre presente. Ela cuida, ensina, dá carinho, às vezes briga, dá ordens, dá conselho...
A coitada da mãe também sofre desde o começo: passa noites e noites acordadas cuidando daquele bebê 'cuti cuti' que não pára de chorar (meu Deus, como chora!) e pelo resto da vida é como se o filho nunca crescesse.
Há ainda aquelas que se tornam mãe por afeição e pelo carinho que ela deposita no filho dos outros. Dessas aí eu tenho um monte!
Mas o fato é que tudo da sua mãe é o melhor do mundo: aquele arroz com feijão,  o docinho caseiro, o colo e o cafuné das horas difíceis.. eita como eu gosto da minha mãe!
Mãe também é bicho mais besta (besta no sentido de cuidadosa, coruja) que existe neste mundo. Aí o filho começa a ir pra escola e na sexta-feira da semana das mães lá vem ele todo sujo de tinta guache com o presentinho que ele fez na escolinha embaixo do braço. Cola aquele monte de palitinho de sorvete, pinta uns rabiscos e com as letrinhas tremidas escreve: "Mamãe, eu te amo! Feliz dia das mães". Quando a mãe vê aquilo, os olhos brilham, ela chora, é o melhor presente que ela já ganhou. Você que está lendo este texto pode ter certeza que ela guarda um destes que você fez.
Elas também se derretem vendo seus pequenos nas festinhas de Dias das Mães da escola recitando poesia. Aí o filho passa no vestibular, se forma, começa a trabalhar... Toda mãe nessas horas faz do filho troféu e sai dizendo a todo mundo como o filho (a) dela é maravilhoso, etc,etc e você lá morrendo de vergonha. Coisas de mãe.
Aí desde que inventaram um dia pra ser só dela - Isso começou nos Estados Unidos lá pelos idos de 1914 -, em boa parte do mundo o segundo domingo de maio virou aquela data de dar presentinho, dar beijinho e abraço, reunir a família na casa da mãe pra comemorar o DIA dela.
Bom, independentemente de datas, sua mãe vai continuar sendo tal nos outros 364 dias do ano e merece o mesmo carinho e provas de amor deste famigerado domingo.
Pois bem, é legal mostrar teu afeto nas redes sociais, postar foto e dar presente. Acima de rancores ou qualquer coisa, ame sua mãe!

*** O desenho do post fui eu que fiz no paint pra relembrar os tempos de escola!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Alô? Tem um orelhão aí?

Ligação DDD é sinônimo de uma coisa: matar saudades de quem está longe. Seja um primo, tio, irmão, os pais  ou aquele amigo especial, uma ligação telefônica encurta as barreiras que separam. Até o final deste ano, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determinou que ligações feitas a distância de um orelhão em todo o Brasil serão gratuitas. Até aí tudo bem. Mas eis a pergunta que me fiz assim que li a notícia: onde encontrar um telefone público em funcionamento em Maceió?
Olhando direitinho pelas ruas da capital  a maioria possui algum defeito. No Centro e na orla até aqueles 'customizados' já foram arrancados ha algum tempo. Os únicos lugares que ainda (ainda) existem orelhões num estado razoável de funcionamento são os dos shoppings e olhe lá.
Fora o problema de se encontrar um telefone, ainda existe o  fato do coitado ter caído em desuso depois do boom da telefonia móvel.
Na última década a evolução dos telefones celulares foi empurrando pro lado os orelhões, que já a algum tempo sofriam com a degradação de muitos engraçadinhos que os usavam. Era telefone cuspido, com chiclete grudado, com cabo arrancado e outras mazelas.
O número de telefones celulares se multiplica a cada dia. As operadoras lançam promoções para chamadas a longa distância que fazem a cabeça dos consumidores e vão deixando só nas lembranças a utilidade dos orelhões.
Como vintage que sou, quando criança adorava depositar as fichinhas e ficar lá esperando minha mãe acabar de telefonar e ouvir o barulhinho da ficha caindo.  Hoje caçaria um telefone só para ter o gosto de ficar 'pendurada' enrolando o cabo no dedo e conversando por horas a fio.
É torcer para que esse projeto de revitalização da telefonia pública apresentado pelas empresas de telefonia dê pé. Mas que dê mais certo ainda a conscientização da população para preservar o patrimônio público, um direito de todos, afinal de contas fazer um DDDe matar saudades, ainda mais de graça, é o que há!

sábado, 24 de março de 2012

Tudo que é bom (? ! ) vai e volta

Sucesso é uma coisa muito relativa em termos de virais na internet. Tem aqueles que estouram, geram polêmica ao ponto de alguém contestar sua genialidade afirmando que a tal fórmula foi copiada, outros vão servir de modelo pra outra porrada de viral e por aí vai.
Quem é que não se lembra dos pôneis cor de rosa da Nissan que viraram uma verdadeira febre internet a dentro no ano passado? Controvérsias a parte,  a peça usou de todas as táticas possíveis para cair no gosto do público. Eu acabei abordando a problemática dos virais tomando como exemplo os pôneis em um post aqui no blog, mostrando como o neuromarketing é a chave pra quem quer fazer um viral e colher bons frutos.
A fórmula deles deu tão certo que a nova peça já está dando o ar da graça rede a fora. Usando um roteiro bem parecido ao primeiro, a nova investida dos cavalinhos fofinhos não tem muita novidade. A curiosidade em saber o que irá acontecer ao clicar ou não no botão que aparece na tela é o que faz toda a diferença e te prende durante os um minuto e 33 segundos na frente do monitor.
Agora resta saber o mais importante: se desta vez vai surtir efeito como o primeiro viral ou entrar para o grupo dos vídeos sequências que se sustentam apenas na sombra do sucesso do seu colega anterior. É aquela história do bumerangue (Ou se preferir no inglês boomerang) você joga, ele dá voltas e mais voltas e quando volta........
Assista e tire suas conclusões
http://www.youtube.com/watch?v=g9FAtURumsI

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O txá txá txá vindo do Pará - Carnaval

Ah o carnaval. Quem gosta da festa está aos suspiros uma hora destas pensando no que fez, no que viu e na instiga de começar a programar já o do ano que vem, caso o mundo não acabe em dezembro.
Recife sempre é uma surpresa envolvente durante os dias de folia. Desta vez acabei me dedicando mais aos shows que aconteceram no festival Rec Beat. Muita mistura e propostas musicais muito inovadoras.
Pelo menos em dois dias do festival se falou muito sobre os sons produzidos no Pará e a tendência de dominarem esta década brasileira.
Quem gosta de ficar por dentro do que acontece de novo nas regiões periféricas do país, não vai achar novidade eu falar sobre as misturas musicais da região Norte. Há um tempo venho conhecendo bandas locais e me deparando com uma sonoridade que lembra muito um resgate às verdadeiras raízes da formação brasileira. O resultado disso é Ska misturado com carimbó, lambada com brega, rumba com afrobeat, technobrega com eletrohouse e tudo mais que der para trabalhar na criatividade.
Quem esteve no Rec Beat e conferiu Gang do Eletro e Dona Onete, presenciou duas fases da musica paraense que nem sempre caminham de forma harmoniosa, porém são muito intensas.
Há ainda outros nomes que prometem levar o Pará e toda a região Norte muito além das barreiras que impedem que a realidade musical do Brasil seja conhecida.
Vale navegar por aí e ver um Norte brasileiro além da banda Calypso e do Boi Tatá. É uma vertente nacional que vai lhe dizer muito sobre o [des]conhecimento nacional.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A noite do confete e serpentina

E aí que o carnaval bate latas na nossa porta. Já reparou que a maioria dos seus amigos só fala nisso nas redes sociais? Se você também estava guardando grana esperando a folia chegar, correu desesperadamente atrás de uma vaga numa casa em um dos focos badalados e está louco fazendo e refazendo sua programação dos dias de festa, digo que está no mesmo barco que eu.
Eu dei o pontapé na farra [literalmente] me deixando levar por um dos vários blocos que saiu pelas ruas do bairro do Jaraguá nessa sexta-feira. Quanta gente! Quanta folia!
Este ano decidi trocar o pinto da madrugada por uma noite no Jaraguá, pensando exatamente em poupar fôlego para a  semana seguinte em Recife.
Confesso nunca ter visto o Jaraguá tão bonito como ontem. Os blocos passavam pela rua Sá e Albuquerque tocando marchinhas e embalando pierrôs, colombinas, seres mitológicos e uma porrada de super herói que se misturavam às cores da noite.
Na folia eram filhinhos da mamãe que se misturavam aos que vinham de uma esquina lá do Prado, foliões de hospitais, do comércio, aqueles que já foram bom nisso e os que preferiam o escurinho da folia. Nem os filhos da pauta ficaram de fora.
Mesmo não indo acompanhar hoje o pinto mais folião que já conheci, era inevitável não reparar no movimento colorido e nas 'moçoilas' que enchiam os ônibus que iam para a Ponta Verde hoje. É muito engraçado e interessante ver a empolgação dos marmanjos em botar um salto alto e uma mini saia pra desfilar no asfalto (vale frisar que sem culpa e medo nenhum das piadinhas).
Infelizmente em Maceió o carnaval é curto e a festa agora fica por conta dos bloquinhos e trios pelas praias do interior.
Eu? Bom, vou me dedicar a listar o que levar, tirar a poeira do colchonete e fazer a contagem regressiva para viajar pra Recife pra subir e descer ladeira, correr atrás de um galo e me encher de felicidade.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A tecla que mudou tudo: 'Delete'

Renovação em um curto espaço de tempo é ordem na tecnologia. Em menos de 20 anos o mundo se transformou com os computadores.  A avalanche digital foi aos poucos colocando pra escanteio muita coisa. Máquina de escrever, por exemplo, é artigo de colecionador e olhe lá. A única fábrica que ainda estava em funcionamento, que fica na Índia, fechou as portas em 2010 por já não existir tanta procura.
Os Hipsters do Typosphere, (um grupo lá dos Estados Unidos, que reúne adeptos em vários cantos do mundo) garantem que a engenhoca ainda vai voltar pra fazer barulho por aí.
Eu não vou mentir que como jornalista gostaria de ter vivenciado a era que o barulho que imperava dentro das redações era o do bater das teclas num ritmo frenético. Tenho meu lado vintage que vira e mexe fala mais alto. (rs)
Para mim, uma coisa ruim que foi acentuada com redes sociais e toda a bagulhada digital foi o desvio de atenção. Eu estou aqui escrevendo este texto conversando com três pessoas, escutando música e olhando vez noutra o Twitter e o Facebook. Ufa!
Digo que é extremamente difícil trabalhar ou estudar na frente do computador sem desviar a atenção pra outra coisa. Infelizmente  a digitalização da vida nos tornou mais acomodados e acostumados a realizar  muitas tarefas, como o simples ato de escrever à mão um bilhete, um troço extremamente complicado.
Bom, não sei as velhas máquinas de escrever tem fôlego pra voltar e competir com os PC's da vida, que são [DES] atualizados com muita intensidade.
Mas tem coisas que ninguém tira delas: a permanência. O cara pensava e sentava  pra escrever. Um erro e todo o trabalho ia embora. O que dava pra corrigir com Liquid Paper era lucro. Mas digo que o Delete mudou a forma de escrever. Isso mudou!

sábado, 14 de janeiro de 2012

A internet é pop e você vai ter que engolir - [Mercury + Nação Zumbi]

Tapar os olhos para não ler ou ficar se remoendo e cutucando o vespeiro com vara curta? Estava pensando nisso escutando música, um monte de janela aberta e vendo o povo falar (bem ou mal) sobre as febres da rede do momento: Big Brother e Michel Teló no Twitter e Facebook.
Começa assim: um da sua timeline gosta e sai compartilhando música, frase e o que mais tiver do assunto para dar início a guerra. Aí já viu. Crítica (tá, eu já fiz muitas, assumo) e mais discussão sobre o que deveria ou não ser postado ali.
[In]felizmente a web é pop, leia-se de [e para]  todos. Esse pressuposto já dá a entender que você vai ouvir e ler enésimas vezes sobre o sucesso de uma banda que tu não curte, sobre a mais nova briguinha no BBB e o que mais aparecer e cair no gosto da galera.
Será muito difícil você conseguir deixar a internet mais 'cult' à sua maneira, talvez isso só aconteça com seus amigos mais íntimos e olhe lá. Esse mundo paralelo gira em torno e é movido com a mesma intensidade por aquilo que é mais compartilhado, mais comentado, mais criticado e mais popular.
Solução para deixar de ser incomodado com as tendências comuns? Excluir seus perfis ou bloquear/deletar quem fala demais.
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Bom, fuçando eu achei um Mashup que uniu Freddie Mercury e Nação Zumbi. Ficou P-E-R-F-E-I-T-O!
Vale dar uma olhada!

(Vi no Diversitá)